vermelho sangrando
no peito.
ancestral dor perpétua que mata e mata e mata,
desde quando muito aos poucos enforca,
entorta a alma, apavora, dá tristeza, enlouquece, envenena, desespera, aborrece, magoa, enjoa, nauseia,
essa dor perpétua
na veia
vagueia e treme e teima em não me deixar.
Renálide Carvalho
Hoje fui vestir minha alma,
vesti-a ao contrário novamente.
Meu Deus, como sou demente!
Porém, ao sair na rua,
que coisa mais esquisita!
disseram, com espanto e festa
que minha alma estava mais bonita.
Renálide Carvalho
Teus olhos
vestidos de verde
Teus olhos
reverberam luz
Teus olhos
que só assim em vê-los
parecem nus.
8.12.13
Postado por
Letricidade
às
15:24
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