Clarice, é a ti que me endereço esta noite.
Ama-me como se fosse a ti mesma, porque estás em mim de modo tão irremediável que não podes mais lutar.
Clarice musa
de séculos e séculos em dor.
Clarice mulher, bonita, simples e selvagem,
Amo-te como quem amando a terra fecunda-a de sangue.
Clarice homem ensimesmado de dúvidas e sensações periclitantes
É a ti, somente a ti, que dedico esse louvor.
Tu és Ana, és Lóri, és Macabéa
Clarice, és eu !!
Em comprimidos comprimiste a tua dor de vadia que
evade de vergonha
Eras bicho, cavalo que se enjaula dentro d'alma.
Eras toda e em tudo mulher. Eras, e sabias que viver é tão tão tão perigoso.
Atingisteo absurdamente inexplicável que somente em si, em ti, em nós se explica.
É, pois, a ti, que envio esta mensagem.
22.8.06
Louvada seja Clarice
Postado por Letricidade às 14:03
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1 comentário:
- se calhar, calhou. -
uma entrevista com clarice:
http://www.youtube.com/watch?v=9ad7b6kqyok
(é só esperar carregar e dar play!)
(e não esqueça de ligar as caixas de som - e as de lágrimas)
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