20.4.12

Depois da balada. . . Um poema coletivo


Meu deus, que desespero é esse
Que não posso mais fazer um poema que me dê alegria?
E de nos dar uma dor tão circunflexa torneando a carne,
Escutando gritos escalavrados nas paredes mofadas de pousadas do abandono de Deus.
AH! Deus dos desgraçados! Pára de me esquecer,
Senão, não converso mais contigo.
Ah! por que as alegrias são tão magras ? oh! . . .
Se em cacos de espelhos olho lágrimas ancestres.E de tão vãs ternuras vivo-morro-vivo-vivo...
Vivo e morto sigo meus dias em vão sem saber a sabedoria
Visto várias coisas escuto vozes tão misteriosas mesmo de tanta ilusão sabida ressoa : ”é preciso matar a morte ainda que ela ria da gente e um dia diga:” ah,venci’.


Poema feito à base de álcool. Ric e Renálide

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