7.11.06

Soneto que espera

Eu esperava mesmo era um amor que me batesse leve
Ruído de folha roçando no lábio
Eu esperava o riso de raios abertos
Sol de indecência queimando a manhã

Era amor o que eu procurava
Tropeço, acaso, laço da sorte
Pingo gelado na nuca
Face celada de cor

Eu esperava mesmo um amor
Assim amora
Assim triste

Amor que me nutrisse, eu sedento
Que, eu tormento, fosse calma
Amor que viesse d’alma.






Sábado eu era nietzscheana

“Não dá mais pra ficar sem sentir
Quero ouvir no estômago
Ver o teto cair
Por favor vê se aumenta a pressão
Eu to na paz, eu to relax
Mais preciso de mais emoção.”
Lobão


Ontem: Criança – engolir mundo, dizer sim, coração vagabundo.

Noite: Leão o rei - garras de aço nas costas morenas largas,línguas valsa sem falsa moral.

N
U
C
A

Hoje: Camelo , quilo e meio de consciência INFERNAL...


Renálide










Li num livro de criança que é só a gente mudar o nome do medo que a gente tem. Por exemplo: LO BO LO BO LO
BO LO BO
mau

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