9.9.06

Desatino - Parte ( Para Alcyra Cotta)

Marcelo, marcelo. . .
Ela acorda atarantada. E não era sonho.A cabeça dele pendia como roupa estendida no varal. Pingava vermelho. Ela: inertes olhos esbugalhados. Era o último dia do ano.

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Pálida e sombria, ela passava os dias caminhando ao redor do mesmo ponto vermelho no chão de seu quarto e nada, nem o espectro longínquo de marcelo, apontando o rumo da luz , a tirava daquela louca solidão.

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